SAUDADE
Amigos para sempre
É verdade meu querido Amigo, Custódio Sá, eu, nós, todos aqueles, muitos, com quem a vida te fez cruzar, e de Ti sempre receberam um generoso gesto de afectuosa amizade, são teus Amigos para sempre. Se, como dizia o poeta, num daqueles fados que serviam de mote para falarmos de 'outros fados e fadistas', 'Partir é morrer um pouco… a alma de certo jeito a morrer dentro de nós…', quero que saibas, para onde partiste, destino certo na estrada da vida, próximo local de encontro para renovadas e amigáveis cavaqueiras, a tua memória, de todo o jeito, vive aqui, junto de nós. Magoados, tristes, sofridos, mas contigo presente. A alma, de certo jeito, não vai morrer dentro de nós. E para sempre. É o pouco que podemos dar, no muito que compartilhaste.
Quis a vida, o destino, o que quer que seja, que partisses. Assim, sem mais para quê, fulminante. Mas a tua memória perdurará. O respeito com que sempre trataste os diferentes, será exemplo. A frontalidade com que te bateste por ideias, respeitando as ideias e os ideais dos outros, será ensinamento. A convicção com que defendias causas, será modelo. Mas será na distribuição de afectos e amizades com que granjeaste o mundo, o legado maior. Afectos e amizades, universo sideral de pessoas das mais diferentes condições sociais, crenças religiosas e orientações politicas, um mundo de onde o eixo, o suporte da tracção gravitacional, a energia que alimentava a alegria para ultrapassar tempestades, residia, era, a tua Família. E sabes quanto te amavam a Fátima e as Meninas. Um amor e um companheirismo, profundo e de causar inveja. Nesta hora de dor e de mágoa, para elas, para as tuas 'queridas mulheres', para a tua Família, a nossa solidariedade.
José Andrade
É verdade meu querido Amigo, Custódio Sá, eu, nós, todos aqueles, muitos, com quem a vida te fez cruzar, e de Ti sempre receberam um generoso gesto de afectuosa amizade, são teus Amigos para sempre. Se, como dizia o poeta, num daqueles fados que serviam de mote para falarmos de 'outros fados e fadistas', 'Partir é morrer um pouco… a alma de certo jeito a morrer dentro de nós…', quero que saibas, para onde partiste, destino certo na estrada da vida, próximo local de encontro para renovadas e amigáveis cavaqueiras, a tua memória, de todo o jeito, vive aqui, junto de nós. Magoados, tristes, sofridos, mas contigo presente. A alma, de certo jeito, não vai morrer dentro de nós. E para sempre. É o pouco que podemos dar, no muito que compartilhaste.
Quis a vida, o destino, o que quer que seja, que partisses. Assim, sem mais para quê, fulminante. Mas a tua memória perdurará. O respeito com que sempre trataste os diferentes, será exemplo. A frontalidade com que te bateste por ideias, respeitando as ideias e os ideais dos outros, será ensinamento. A convicção com que defendias causas, será modelo. Mas será na distribuição de afectos e amizades com que granjeaste o mundo, o legado maior. Afectos e amizades, universo sideral de pessoas das mais diferentes condições sociais, crenças religiosas e orientações politicas, um mundo de onde o eixo, o suporte da tracção gravitacional, a energia que alimentava a alegria para ultrapassar tempestades, residia, era, a tua Família. E sabes quanto te amavam a Fátima e as Meninas. Um amor e um companheirismo, profundo e de causar inveja. Nesta hora de dor e de mágoa, para elas, para as tuas 'queridas mulheres', para a tua Família, a nossa solidariedade.
José Andrade
2 Comments:
Super color scheme, I like it! Good job. Go on.
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